O estudo feito em Amherst assegura que treinar modelos de Inteligência Artificial é bastante poluente. Os investigadores calculam que sejam emitidas 283 toneladas de dióxido de carbono para este processo, o que é o equivalente às emissões de cinco carros americanos, desde a sua produção até ao fim do ciclo.
Os cientistas olharam para os quatro modelos que foram grandes responsáveis por evoluções na performance e treinaram cada um numa GPU para calcular o consumo energético. Depois, usaram o número de horas de treino publicadas nas especificações dos modelos de IA para extrapolar a energia consumida durante todo o processo de treino.
Segundo o MIT Technology Review, os cientistas concluíram que os custos computacionais e ambientais para treinar estes modelos aumentaram proporcionalmente à complexidade e ao tamanho dos sistemas de Inteligência Artificial. Uma outra conclusão é que existem processos de melhoria, de precisão e de eficiência, que aumentam bastante o impacto ambiental, trazendo poucas melhorias a nível de performance.