O feito indiano levanta questões sobre o lixo espacial que é gerado e sobre a crescente militarização do espaço. A verdade é que a nação tornou-se a quarta a conseguir abater um satélite meteorológico que estava em órbita a 300 km de altitude. No Twitter, o primeiro-ministro Narendra Modi congratulou a equipa que conseguiu o feito e explicou que se tratou de «uma missão altamente complexa, conduzida a uma alta velocidade e executada com uma precisão assinalável», cita o ArsTechnica. «A Índia é uma potência espacial», concluiu.
A China conseguiu uma proeza semelhante em 2007, ao intercetar um satélite a 800 km de altitude. Como consequência do disparo, foram produzidas mais de duas mil peças de lixo espacial que ainda hoje ameaçam satélites que estão a baixa órbita. Assim, o tiro certeiro da Índia volta a lançar este tema para a agenda.
Em paralelo, surge a questão da crescente militarização do espaço. Os EUA revelaram-se preocupados com a segurança das comunicações e dos seus bens no espaço, algo que só será agravado agora com este anúncio da Índia.
