A OneWeb, uma companhia de telecomunicações americana, sediada no estado da Virgínia nos Estados Unidos da América, lançou na passada quinta-feira seis satélites para a órbita da Terra, com o objetivo de disponibilizar acesso à banda larga para todo o planeta, até 2021.
Os satélites encontram-se em órbitas próximas da Terra e serão submetidos a testes durante o próximo ano e meio para que haja a garantia que todos levem o projeto de cobertura global avance.
Segundo um anúncio feito pela companhia, os satélites «partiram do Guiana Space Center, no Guiana Francesa, a bordo de um rocket Soyuz» e já «foi recebido na Terra o sinal de confirmação de entrada em órbita dos seis satélites» – o evento marcou uma «transição para o sucesso comercial da OneWeb», no futuro o objetivo será lançar «30 satélites em cada rocket».
De acordo com o programa mensal de lançamentos da agência, há planos para aumentar o número de satélites em órbita para 650 até 2020, de forma a que seja possível executar o plano de cobrimento numa escala planetária.
Na melhor das hipóteses a OneWeb tinha como objetivo colocar 1980 satélites em órbita, embora circulem rumores que deem como improvável que esse número seja alguma vez alcançado. A esses rumores não terá sido alheio o adiamento do projeto de cobertura de telecomunicações do Estado do Alasca, nos Estados Unidos da América, que esteve planeado para este ano, mas foi adiado para 2020, recorda o Ars Technica.
O fator da competição também pode estar a causar maior pressão sobre a OneWeb, pois a SpaceX, a sua maior concorrente, tem igualmente intenções de oferecer cobertura de rede a todas as zonas do globo. Recentemente a Bloomberg noticiou que «a agenda da OneWeb tem um ano de atraso comparativamente à SpaceX, que durante o ano passado lançou um par de satélites para um serviço de internet rival».