milhas em apenas 45 minutos, o que equivale a 30% da velocidade da luz.
Este objeto é mesmo um buraco negro gigantesco: «sempre foi um sonho nosso que não adivinhavamos que se tornasse real tão cedo. O resultado é uma confirmação inequívoca do paradigma de um buraco negro massivo», disse Reinhard Genzel, o investigador que coordenou o estudo. O cientista diz que a sensibilidade do instrumento GRAVITY permitiu observar os processos em tempo real com elevado nível de detalhe, noticia o Engadget. Este instrumento ajuda os investigadores a estudar objetos distantes combinando a luz dos quatro telescópios do VLT.
Os investigadores revelam que detetaram três brilhos a orbitar em torno do Sagittarius A*. Estes brilhos terão sido causados por interações magnéticas no gás em torno do buraco negro e comportaram-se como hot spots de forma previsível.
«Estavamos a monitorizar a S2 [uma estrela vista anteriormente] e mantemos o Sagittarius A* sempre debaixo de olho. Durante as observações, tivemos sorte para detetar os três brilhos em torno do buraco negro – Foi uma coincidência feliz», admitem os cientistas.