Anthony Barrs e Baiyu Chen preveem que, com o advento de carros autónomos, no futuro, as estradas continuem a estar congestionadas. Para solucionar este problema, os dois estudantes propõem um sistema de faixas reservadas para os carros autónomos poderem circular a velocidades acima dos limites legais, até mais de 160 km/h. As Hyperlane, como se designam estas faixas, iriam ser controladas por um computador central, explica o The Guardian.
A solução proposta pelos dois estudantes pode ser aplicada com sucesso em grandes áreas metropolitanas que tenham espaço, mas que não sejam demasiado densamentante povoadas. O sistema é uma mistura entre a proposta de construir um comboio de alta velocidade, que custaria algo como 140 milhões de dólares por milha e as faixas de aceleração que já existem nas autoestradas. A proposta dos dois alunos pode tornar-se real por 12 milhões de dólares por milha.
Dentro da Hyperlane, um computador central passa a controlar as funções do carro e coloca o veículo dentro de uma slot específica, permitindo-lhe viajar a até 200 quilómetros hora, sem intervenção humana. A tecnologia 5G permite a comunicação constante entre cada veículo e o sistema central. As estradas teriam depois sensores para medir a densidade, o clima, acidentes e outras alterações que possam afetar o trânsito e precisem que a velocidade seja ajustada.
A ideia ainda está num plano teórico, com mais estudos a serem precisos. Os estudantes querem continuar a desenvolver o projeto, angariar investidores e eventualmente testar as Hyperlane na zona de São Francisco.