Aconteceu esta madrugada, quando a maioria dos portugueses estaria a dormir: A SpaceX voltou a enviar para o Espaço um foguetão que haveria de regressar horas mais tarde para a aterrar na Terra. O que faz desta notícia um-dois-um: além do destaque merecido pelo envio de mais um veículo de carga espacial para a Estação Espacial Internacional (ISS), a missão distinguiu-se por, pela segunda vez, ter conseguido fazer regressar à Terra um foguetão de forma autónoma.
Dentro da carga transportada para a ISS figura um sequenciador de ADN portátil que poderá ser usado para analisar a evolução do estado de saúde dos astronautas que estão a bordo da ISS, bem como revelar alguns dos segredos mais bem guardados nos micro-organismos que também seguiram viagem para o Espaço, revela a Cnet.
A Wired destaca ainda a presença de um futuro adaptador que vai permitir que a ISS permita acoplagem com uma nova geração de cápsulas. Comida, água e oxigénio completam a lista de recursos que só chegarão à ISS a 21 de julho.
No que toca à segunda notícia dentro desta notícia, destaque para o facto de a SpaceX já ter superado os recordes de seis missões similares que tinham sido alcançados em 2014 e 2015. O objetivo é fechar 2016 com 18 missões com rockets que “sabem” regressar à Terra.
Não é por acaso que esta tecnologia é acarinhada pelos responsáveis da SpaceX: além de manter a companhia na dianteira das companhias comerciais que pretendem explorar o Espaço, os rockets que regressam à Terra permitem poupar os 60 milhões de dólares exigidos para fabricar um rocket que fica destruído ao cabo de uma única missão.