Os resultados foram publicados esta semana pela revista Nature. Uma equipa de cientistas da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, e da Universidade de Osaka, no Japão, cultivou uma variedade de células estaminais que foram, depois, utilizadas para regenerar a visão em ratos a que tinham sido induzidos com cegueira.
Outra equipa, da Universidade da Califórnia, da Escola de Medicina de San Diego e do Instituto Shiley Eye, gerou células oculares humanas que foram utilizadas para restaurar a visão em crianças com cataratas congénitas. Os procedimentos foram efetuados em 12 crianças com menos de 2 anos, às quais foram removidas as cataratas e deixadas as células estaminais que recuperam a lente ocular.
Em ambas as aplicações, os resultados foram muito promissores e provam o potencial da reprogramação de células estaminais. Um caminho que os cientistas começam agora a trilhar.
“Estes estudos compravam que vários tipos de células estaminais humanas têm a capacidade de desenvolver as características da córnea, da lente e da retina”, afirmou Andrew Quantock, da Universidade de Cardiff.