Gil Weinberg, professor da Universidade Georgia Tech, estreou-se no desenvolvimento de um braço robótico para um baterista que havia perdido um dos membros num acidente. Com esta primeira prótese, o investigador da universidade norte-americana não só recuperou a carreira do músico acidentado, como ainda logrou fixar um novo recorde: criou um mecanismo que terá ajudado a criar o baterista mais rápido do mundo. A equipa liderada por Gil Weinberg não se ficou por aqui anunciou em fevereiro mais um feito: o desenvolvimento de uma prótese que permite que qualquer baterista toque com três braços.
O braço robótico é acoplado com os devidos adaptadores ao corpo do baterista. O comunicado da Georgia Tech enaltece a inteligência da nova prótese: além dos motores e sensores que permitem ao braço localizar cada um dos tímbalos, timbalões, tarola, bombos e pratos e manter a perpendicularidade, o novo dispositivo distingue-se por saber interpretar movimentos e sons e atuar consoante o que os dois braços de carne e osso vão fazendo. Esta capacidade de interpretação permite que o braço robótico desacelere o tempo quando o baterista torna mais lentas as batidas ou, por exemplo, toque num dos pratos quando deteta que o utilizador está num dos tímbalos.
No vídeo da Georgia Tech que está inserido nesta página pode ver o desempenho daquele que é provavelmente o primeiro baterista de três braços.