A técnica CRISPR, de Clusters of Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats, permite aos cientistas eliminarem doenças, desligando o gene responsável. Com esta técnica, os investigadores enviam uma mistura de proteína e RNA que se associa ao gene em causa, eliminando-o e assim curando doenças como a distrofia muscular facial.
A CRISPR é explicada como tendo um funcionamento idêntico à funcionalidade search and replace, comum nos programas editores de texto. No campo do DNA, os investigadores devem “procurar” o gene corrompido e “substitui-lo” por outro, em perfeitas condições, explica o Huffington Post.
Por agora, a abordagem ainda não passou do plano teórico, nem garante a cura de todas as doenças. O teste em laboratório teve sucesso apenas em 50% dos casos. No entanto, o potencial para transformar a Medicina como a conhecemos está lá. Os médicos podem atacar a doença como um todo, eliminando qualquer vestígio da sua presença desde a raiz.