O objetivo é criar aparelhos e roupa que mudam de cor e que podem ser usados para camuflagem ou para se destacarem no meio de outros. A equipa verificou que uma espécie de lula encontrada na Califórnia tem uma pele que muda de cor, refletindo a luz de diferentes formas. Este feito é conseguido graças a uma proteína especial que a lula tem e que, se for recriada artificialmente, pode ser aplicada em gadgets e roupas, por exemplo.
Os investigadores demonstraram que as lulas e outros cefalópodes têm células que podem ser afinadas e outras que não podem ser afinadas e que ambas acabam por definir a coloração que a pele vai assumir, noticia o Engadget.
«O nosso trabalho nos mecanismos celulares da iridiscência das lulas permite-nos refinar a experiência para desenhar estruturas fotónicas ajustáveis. De futuro, isto poderá ser útil para criar materiais sintéticos que, como a pele da lula, podem ser ajustados» para mudar de cor, explicou Daniel DeMartini, um dos investigadores.