A ideia de John Dueber e de Vincent Martin é que qualquer pessoa, sem equipamentos ou conhecimentos especiais, seja capaz de criar morfina em casa, só precisando de pouco mais que alguns recipientes, água e umas sementes geneticamente alteradas. O processo é semelhante ao que é usado por cervejeiros domésticos.
Dueber e Martin mudaram o genoma da levedura para facilitar o processo que leva à transformação de açúcares em morfina, através da fermentação de álcool, explica o Mashable.
A morfina é usada para alívio de dores e pode ser encontrada sob a forma líquida, em tablet, cápsula ou injetável. Em condições “normais”, a morfina é produzida a partir de sementes de papoila e é considerada uma droga, por ser considerada viciante, se tomada durante longos períodos.
Este princípio ainda é só teórico, não tendo sido concretizado na realidade. Os críticos referem que a alteração genética da levedura é um processo complexo e que esta formulação teórica poderá ser usada também para o fabrico doméstico de drogas baseadas em levedura. Esta levedura é facilmente transportável e pode dar origem a novas drogas, especialmente no mercado europeu e norte-americano, onde a procura é grande.