Ao cabo de 11 anos no espaço, a sonda Messenger esgotou o depósito de combustível. Como prvisto, por volta das 20h30 de Portugal Continental, a missão terminou de forma aparatosa com um voo a 14 mil quilómetros por hora contra o planeta que orbita mais próximo do sol. Os cientistas da NASA estimaram que do impacto da sonda com o solo resulte uma cratera de 16 metros.
Na Net ainda é possível ver a queda com narração efetuada em direto . De acordo com The Guardian, a NASA admite só poder vir a confirmar o “explosivo” momento horas mais tarde, através da ausência da sonda na rota que lhe permitiu captar os mais variados detalhes e imagens do planeta mais próximo do sol.
«A Messenger foi uma missão fantástica. Antes da Mercury, a Mariner 10 sobrevoo o planeta três entre 1974 e 1975, dando-nos uma visão incompleta. A Messenger revelou-nos todo aquele planeta em detalhe», sublinha David Rothery, professor de Geociências Planetárias na Open University, do Reino Unido.
Foi através dos dados captados pela Messenger que os investigadores norte-americanos elaboraram a tese que aponta para a existência de água congelada nas crateras que o pequeno planeta ostenta nos respetivos polos. Também se estima que o núcleo ocupe 80% do planeta. À superfície o planeta apresenta temperaturas estimadas de 427 graus celsios.
Clique nas imagens inseridas nesta página, para ver algumas das imagens da captadas pela Messenger.