As próteses modulares foram desenvolvidas no laboratório de física aplicada Johns Hopkins e obrigam o paciente a submeter-se primeiro a uma cirurgia que serve para “ensinar” aos nervos existentes as novas tarefas que lhes serão exigidas pelos braços prostéticos. Segundo a Cnet, este procedimento é relativamente novo e permite à pessoa que foi amputada conseguir controlar as próteses através do pensamento na ação que querem realizar.
Antes de ser equipado com as próteses, Les Baugh teve de fazer uma série de tutoriais. Primeiro, começou por treinar recorrendo a um sistema de reconhecimento de padrões, que utiliza algoritmos de padrões de reconhecimento para identificar músculos individuais e melhorar a sua intercomunicação – sendo que esta informação é depois transformada em instruções para controlar o braço prostético.
Depois foi preciso customizar as próteses para se adaptarem especificamente a Les Baugh, sendo que ele teve a possibilidade de praticar através da utilização de uma versão de realidade virtual dos membros. No final, depois de devidamente equipado com as próteses, o paciente conseguiu mover diferentes objetos – um dos desafios superados consistia na deslocação de um copo de uma prateleira para outra, localizada mais acima, o que obrigou à coordenação de oito movimentos distintos.
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