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Os zoologos estão a concentrar esforços para preservar a sobrevivência de rinocerontes brancos em todo o mundo. No Zoo de San Diego, EUA, acaba de morrer um dos últimos machos da espécie. Angalifu nasceu em 1974, no Sudão, um dos últimos países onde os rinocerontes brancos podiam ser encontrados, na década de 1970. Agora, restam apenas cinco exemplares e os cientistas esforçam-se por conseguir fazer com que procriem para dar continuidade a espécie, noticia o Daily Tech.
Além do número reduzido de rinocerontes, os que sobrevivem estão também com problemas de fertilidade e a atingir idades que não lhes permitem ter mais crias. No zoo de San Diego, sobrevive uma fêmea, com mais de 40 anos, e os responsáveis ponderam a possibilidade de a libertar no Safari Park, para que possa gozar os seus últimos anos.
Os rinocerontes brancos são originários de África, chegam a pesar 4500 quilos e são maiores que os rinocerontes pretos, também africanos. Os seus chifres maiores tornam esta espécie mais atrativa para caçadores furtivos e colecionadores, o que acaba por levar a espécie quase à extinção. Cada chifre de rinoceronte branco pode chegar a valer mais de um milhão de dólares.
Na década de 1960, sobreviviam dois mil elementos, número que baixou para 500 em dez anos. Na década de 1980, restavam apenas 15 e, agora, em 2014 sobrevivem cinco elementos. No entanto, em 2003, o número tinha aumentado para 32, graças a um esforço coordenado da comunidade científica europeia e norte-americana.