
Como o tempo de resposta é fulcral no tratamento médico de uma emergência, este drone consegue atingir velocidades de 100 kmh e vem equipado com um desfibrilador.
A assistência médica nos primeiros instantes é particularmente importante em casos de problemas cardíacos, afogamentos e problemas respiratórios, mas, para já, este protótipo foi concebido para lidar com situações de paragem cardíaca. Sem ter de lidar com os problemas de trânsito, o drone consegue chegar às vítimas antes das ambulâncias, uma vez que consegue chegar a uma zona de 12 quilómetros quadrados num minuto.
De acordo com a Cnet, quando chega ao local, o equipamento tem a capacidade de fazer streaming de áudio e vídeo em direto, o que permite a profissionais médicos fornecer instruções às pessoas que estão junto das vítimas. Por exemplo, a utilização de uma webcam permitirá ao profissional de saúde dar instruções à pessoa que está junto da vítima sobre como utilizar um desfibrilador. Atualmente, estima-se que apenas 20% de pessoas não treinadas consigam utilizar um desfibrilador, sendo que este valor pode subir para 90% com a ajuda vinda da webcam.
Contudo, este drone ainda vai ter de superar alguns obstáculos, pois, para já, as leis de tráfego aéreo na Holanda proíbem a utilização de drones automáticos. Além disso, o equipamento ainda não foi testado em pacientes reais e o sistema de deteção de objetos precisa de ser refinado.
Alec Momont, que desenvolveu o drone em conjunto com a plataforma belga Living Tomorrow, acredita que o equipamento estará plenamente funcional e pronto a ser usado dentro de cinco anos e que cada drone deve custar cerca de 15 mil euros.
Pode saber mais neste vídeo.