
A câmara da Heriot Watt filma a 15 mil milhões de fps e é constituída por redes de 32×32 pixéis sensitivos que conseguem detetar movimento com dez vezes mais sensibilidade do que o olho humano. O tempo de exposição pode ser diminuído até aos 67 picossegundos e permite ver um laser como um carreiro de partículas e não como um feixe uniforme, explica o Gizmodo.
A câmara até consegue filmar objetos que não esteja a ver diretamente. Para esta funcionalidade, usa uma fonte de luz em tandem para detetar e identificar objetos fora do seu campo de visão. Os fotões desta fonte de luz são emitidos para fazerem ricochete nos objetos e a câmara consegue medir o tempo que o laser precisou para ir e voltar.
Assim, o sistema consegue identificar rapidamente o que causa a refração de cada elemento e analisa a assinatura fotónica específica de cada objeto.
A tecnologia ainda está a ser testada em laboratório e não se sabe quando é que poderá ser aplicada em soluções comerciais.
Veja o vídeo que demonstra algumas das possibilidades do sistema.