A esponja criada pelos investigadores funciona exatamente como as asas do escaravelho Namib Desert. Há duas camadas, uma que atrai a água e outra que a repele em nanotubos de carbono com um centímetro de altura. A estrutura capta água, que passa pelos nanotubos até chegar à película repelente e não sai mais dos pequenos contentores. Apesar de poder existir alguma evaporação, por vezes, este método permite a recolha de água em zonas remotas e a esponja pode ser reutilizada assim que a água seja retirada, explica a Science Magazine.
Os testes demonstram que, mesmo em dias secos, o material conseguiu absorver mais de um quarto do seu peso em água ao longo de onze horas.
A inovação dá esperanças de se conseguir, num futuro próximo e mesmo em regiões inóspitas, recolher água de uma forma relativamente simples.