A velocidade da luz é o limite absoluto a que um objeto se pode mover. É que, descobriu Einstein, à medida que aumenta a velocidade de uma partícula de matéria, aumenta também a quantidade de energia necessária para a continuar a acelerar. Portanto, para uma nave se mover à velocidade da luz ou mais rápido, seria necessária uma quantidade infinita de energia, algo que é, naturalmente, impossível.
Se assim é, como é que a NASA pode estar a trabalhar numa nave interestelar, capaz de se deslocar a uma velocidade superior à da luz? Porque esta é uma nave que funciona segundo o princípio das drives Warp, também conhecido como drive de Alcubierre.
Este físico teórico propôs em 1994 uma drive capaz de distorcer o espaço-tempo, criando uma espécie de “bolha” em redor da nave. Este motor funcionaria comprimindo o espaço-tempo à frente da nave e dilatando-o atrás de si, diminuindo, deste modo, as distâncias aparentes a percorrer. A nave manter-se-ia imóvel, pelo que, segundo a teoria, mesmo que se movesse mais depressa do que a velocidade da luz não seria quebrada a regra de Einstein da Relatividade Geral.
A teoria é conhecida dos fãs de filmes e séries de ficção científica mas, apesar de ainda o ser, a NASA está a trabalhar desde 2012 no sentido de tornar real este tipo de motor espacial. Segundo o io9, as imagens que agora aparecem resultam da colaboração entre o físico Harold White, da NASA, e Mark Rademaker, um artista que o cientista a criar designs realistas de como tal nave pode vir a ser.
Todas as imagens do artista podem ser vistas com mais detalhe na sua galeria no Flickr.