O método ainda está em fase de testes, mas as polícias britânicas já mostraram o seu interesse, principalmente para poderem parar motas com sucesso. Até agora, as únicas formas de conseguir travar a marcha de veículos passam por furar os pneus, nomeadamente com correias de espigões. Esta técnica envolve sempre algum risco de ferimentos quer no condutor e passageiros, quer em transeuntes.
Na demonstração da RF Safe-Stop, em Worcestershire, a E2V conseguiu parar vários carros só com recurso a um pequeno emissor de RF. Os veículos circulavam a cerca de 25 km/h. Assim que o veículo se aproximava do “radar”, o painel de luzes de aviso começava a piscar erraticamente e o carro acabava por se desligar.
Segundo a revista Engineer, citada pela BBC, o dispositivo funciona nas bandas S- e L- e tem um alcance de 50 metros.
Os críticos deste método explicam que o ataque com radiofrequência pode não funcionar em pleno, porque nos carros modernos pode influenciar também o sistema eletrónico dos travões. Há ainda que considerar que os carros antigos não usam praticamente sistemas eletrónicos, pelo que não podem ser travados com este método. Por fim, os cépticos duvidam que o método consiga parar em tempo útil um veículo que esteja a circular a uma velocidade “normal”.