As próteses atuais já são bastante avançadas e é possível para os utilizadores controlarem com pormenor o braço mecânico. A principal lacuna será mesmo a impossibilidade de se sentir as texturas ou ter alguma sensibilidade. Agora, investigadores da Universidade de Chicago e da John Hopkins University afirmam ter conseguido enviar sinais elétricos diretamente para o cérebro de cobaias e que estes sinais foram interpretados como toques em sítios concretos nas palmas. Os impulsos elétricos também foram “lidos” como sinais de pressão e indicavam se a prótese estava a tocar em algum objeto ou não, explica a Popular Science.
Os primeiros testes foram feitos em macacos que rapidamente se aperceberam que os estímulos elétricos seriam análogos ao toque físico. Durante a experiência, os macacos foram ensinados a olhar para a esquerda ou para a direita, conforme estivessem a ser tocados no dedo indicador ou no mindinho, por exemplo. Depois, os cientistas enviaram impulsos elétricos diretamente para o cérebro e constataram que os macacos olhavam para os mesmos lados, como se estivessem a ser tocados nesses dedos. Os macacos acertaram 81% das vezes em que o teste durou.
A próxima fase será incluir estas descobertas numa prótese que possa ser usada por humanos e criar dispositivos com vários sensores que enviam estes sinais elétricos diretamente para o cérebro do paciente.