Os responsáveis da SpaceX já alertaram que este é um voo experimental e que «a probabilidade de falhar é significativa», como escreveu o fundador da empresa, Elon Musk, no Twitter. O rocket Falcon 9 vai sair de uma base da força aérea norte-americana na Califórnia e este será já o quarto voo da SpaceX para a ISS.
Esta missão vai levar uma aeronave da agência espacial canadiana até ao espaço. Como a probabilidade de falhar é grande, a agência teve direito a um desconto de cerca de 20%, confessou Musk ao Spacenews.com. O Falcon 9 vai também ser usado mais para o final do ano para transportar material de comunicações.
Por outro lado, a Orbital Sciences está a preparar-se para o seu primeiro voo para a ISS. A aeronave Cygnus deve partir da Costa Leste a 17 de setembro e chegar à estação espacial cinco dias depois. Neste primeiro voo, a Cygnus vai levar a bordo material não essencial, tal como aconteceu com o voo de estreia da SpaceX, com a cápsula Dragon. A principal diferença é que a Cygnus não é reutilizável e provavelmente vai ser destruída na reentrada na órbita terrestre.
Se a missão for bem sucedida, a Orbital deve poder ter outra missão a seu cargo ainda este ano.