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Um grupo de investigadores alemães e japoneses correram o que dizem ser a maior simulação de atividade cerebral de sempre. Os cientistas usaram o supercomputador Fujitsu K e os seus 82 944 processadores para simular 1,72 mil milhões de células nervosas virtuais ligadas por 10,4 biliões de sinapses. Para uma maior precisão, cada sinapse tinha 24 bytes de memória, o que resultou num total de um petabyte de RAM para correr a simulação.
Em 2011, o Fujitsu K era o supercomputador mais rápido do mundo mas encontra-se agora na quarta posição. Foram necessários 40 minutos para simular apenas um segundo de atividade cerebral.
“Se computadores petascale como o K são capazes de representar 1 por cento da rede de um cérebro humano, então sabemos que simular todo o cérebro ao nível das células individuais e das suas sinapses será possível com computadores exascale, que esperemos vão estar disponíveis na próxima década”, indicou Markus Diesmann do Instituto de Neurociência e Medicina no Forschungszentrum Julich, na Alemanha.
Um computador exascale é um que seja capaz de efetuar pelo menos um exaflop, ou seja um trilião de cálculos por segundo. Os investigadores ainda não são capazes de concordar sobre quando teremos este tipo de máquinas. Alguns indicam que conseguiremos alcançar estas velocidades já em 2020, mas outros discordam.
Um grupo de peritos no ministério da ciência japonês está a planear uma destas máquinas para simular tremores de terra. Os peritos pretendem completá-lo por volta de 2020.