O objetivo da exploração é conseguir saber um pouco mais sobre o planeta vermelho e a sua geologia. Os cientistas pretendem saber se a lua Phobos é um pedaço de Marte que se soltou ou se é um asteroide que estava à deriva e foi capturado pela gravidade do planeta. A Phobos pode vir a servir de campo base para lançar futuras explorações robóticas a Marte, uma vez que a sua reduzida gravidade torna-a um local de baixo custo para projetar aterragens.
Os investigadores da Universidade de Stanford, em colaboração com o NASA Jet Propulsion Laboratory, estão a trabalhar num robô alimentado a energia solar, com 40 centímetros de diâmetro e coberto de espinhos para navegar no ambiente desta lua. Os picos vão ajudar o robô a ganhar tração. Nestes cenários de baixa gravidade, os robôs com rodas têm grandes dificuldades de locomoção, explica a NBC News.
O robô vai ser controlado por uma nave do tamanho de uma mesa de café, que vai estar sempre em órbita da lua Phobos. Esta nave vai poder levar até seis “porcos-espinho” e lançar um de cada vez. Este sistema vai permitir a recolha de amostras do solo e do ambiente para análise na Terra.
O sistema ainda está a ser projetado e poderá demorar até 20 anos a surgir os primeiros modelos.
