Para produzirem o novo recuperador de energia, os investigadores norte-americanos recorreram a uma tradicional impressora de jato de tinta, que permitiu criar circuitos, uma antena que capta radiofrequências e ainda sensores com uma mistura de materiais, que contém nanopartículas de prata.
De acordo com a MSNBC, o novo dispositivo, que é uma evolução de um outro que captura energia das comunicações por Wi-FI, está apto a recuperar eletricidade transmitida entre as frequências de 100 megaHertz e 15 gigaHertz. O que permite abranger tanto comunicações por via hertziana de radares como de TV ou rádio.
O dispositivo não só capta a eletricidade que "cruza os céus", como também procede à conversão de corrente alterna para corrente contínua e procede ao armazenamento numa bateria criada para o efeito.
Apesar de inovador, o novo conceito é limitado no que toca à capacidade de recuperação de eletricidade: segundo os investigadores, o novo dispositivo não consegue ir além dos microwatts ou mesmo dos miliwatts – o que significa que está muito longe dos 25 ou 30 W de potência de um portátil poupadinho em recursos.
Segundo os investigadores, o novo conceito pode ser especialmente útil em sensores sem fios.
Nos testes já levados a cabo, os investigadores conseguiram manter em operação um sensor de temperatura a partir da energia capturada de um retransmissor de TV situado a 500 metros de distância.