A promessa de aumento da autonomia tem por base o uso de novos materiais nos componentes das baterias.
Sempre que uma bateria é carregada, múltiplos iões de lítio movem-se do cátodo para o ânodo. Durante mais de 30 anos, as baterias de iões de lítio têm usado ânodos e cátodos de carbono. Os investigadores da Amprius optaram por criar ânodos e cátodos com filmes de silício nanoestruturado que, ao contrário de outras experiências realizadas no passado, não se deformam com a deslocação dos iões de lítio.
Em laboratório, os investigadores da Amprius conseguiram desenvolver protótipos que recorrem a múltiplos nanotubos de silício e têm o dobro da autonomia energética das baterias que usam carbono.
Em 2012, as primeiras baterias de nova geração deverão estrear no mercado, com a promessa de começar por aumentar em 40% a autonomia energética de várias famílias de dispositivos eltrónicos.
Além de gadgets e computadores, a nova tecnologia poderá vir a ser usada em automóveis elétricos.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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