Um comunicado da FCTUC informa que está em curso uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) com vista a instalação de um novo supercomputador.
A aquisição de uma máquina mais potente poderá dar novo impulso às actividades de investigação de várias disciplinas, que recorrem aos ambientes de simulação e à capacidade de cálculo para acelerar a obtenção resultados e reduzir custos relacionados com ensaios experimentais.
Em três anos, o Milipeia suportou um total de oito milhões de horas de processamento para projectos de equipas de investigadores de vários pontos do País (Universidades de Coimbra, Aveiro, Minho, Évora, e Nova e Técnica de Lisboa, Instituto Tecnológico e Nuclear e Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, entre outros).
Com a inclusão de 33 projectos que deverão exigir três milhões de horas de processamento, o mais poderoso supercomputador do País deverá ficar saturado (a máquina dispõe actualmente de 520 processadores).
No rol dos últimos projectos de investigação encontram-se o estudo de propriedades de nanomateriais e moléculas para fins farmacológicos; dobragem de proteínas relacionada com as doenças de Alzheimer e "dos pezinhos"; simulação de evolução de galáxias e a dinâmica de buracos negros, entre outras áreas da ciência.
Subscreva a newsletter da Exame Informática e receba todas as notícias sobre tecnologia por e-mail