O evento assume contornos de pioneirismo em vários planos: é provavelmente o primeiro concerto de uma orquestra constituída por telemóveis; e é também a primeira aparição pública daquele que é apresentado como o primeiro – e único – curso universitário que tem por objectivo primordial desenvolver instrumentos musicais a partir de telemóveis.
À frente do projecto encontra-se George Essl, cientista e músico, que se estreou na conversão de telemóveis em instrumentos musicais com a colocação de um sensor de vento no iPhone para criar uma aplicação que produz um som similar ao de uma flauta, noticia a Reuters.
Os restantes membros da orquestra de iPhones deverão seguir processos similares aos preconizados pelo primeiro telemóvel-instrumento de Essl, com a atribuição de novas funcionalidades ao ecrã táctil, ao microfone, ao GPS, à bússola, ao sensor de redes sem fios, ao acelerómetro e outras tecnologias que distinguem os smartphones mais evoluídos do momento.
Não se sabe ainda que obras – e autores – vão ao palco durante o concerto de 9 de Dezembro.