A companhia da Califórnia desenvolveu um novo ânodo (componente que atrai os electrões e iões de lítio) para baterias de iões de lítio com recurso a nanotubos de silício.
Actualmente, as baterias de iões de lítio usam ânodos de grafite que, segundo a Amprius, terão 10 vezes menos capacidade que os ânodos de silício.
Um notícia da Technology Review refere que um portátil, cuja bateria já usa os novos ânodos, pode passar de quatro para oito horas de autonomia. Nos automóveis, as vantagens também são evidentes: um veículo eléctrico com uma autonomia de cerca de 320 quilómetros pode passar a fazer viagens de 600 quilómetros sem recarregamentos.
A Amprius garante que, além dos ganhos na autonomia, os novos ânodos permitem recorrer a matérias-primas e processos de fabrico menos onerosos.
No próximo verão, a companhia deverá montar uma primeira fábrica-piloto. Entretanto seguem as conversações com marcas de electrónica e automóveis com vista á estreia comercial da nova tecnologia.