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O teste teve lugar em Alcochete e contou com a presença de um representante da Agência Espacial Europeia (ESA), entidade que encomendou a solução e que está já a preparar uma viagem ao planeta vermelho, com vista à recolha de amostras do solo local.
A LusoSpace está a trabalhar num projecto liderado por uma empresa alemã no desenvolvimento de um instrumento que pode ser determinante para trazer para a Terra pedaços do solo marciano.
Nos ensaios realizados em Alcochete, a LusoSpace deu a conhecer um sistema de laser que permite detectar um objecto reflector a mais de cinco quilómetros de distância, informa o Público.
O dispositivo laser desenvolvido pela LusoSpace deverá ser acoplado numa parte da sonda Mars Sample Return, que vai ficar em órbita sobre o denominado Planeta vermelho.
Esta parte da sonda terá como missão aguardar pelo regresso de uma bola reflectora de 30 centímetros de diâmetro, que deverá ter no interior 500 gramas de rochas marcianas, depois de ter procedido à exploração do "planeta vizinho".
O dispositivo made in Portugal terá como objectivo ajudar a medir distâncias entre a parte da sonda que está em órbita e a parte da sonda que viajou até ao solo marciano.
Segundo responsáveis da LusoSpace, o dispositivo consegue alcançar precisões de centímetros – uma capacidade que não foi possível comprovar nos ensaios realizados em Alcochete devido a uma avaria inesperada.