Os números falam por si : 4500 expositores, 20 mil gadgets, 170 mil visitantes, quase 270 mil metros quadrados de área de exposição, 300 conferências, 1100 oradores e 1200 startups. O Consumer Electronic Show, mais conhecido pelo acrónimo CES, é um dos maiores eventos de eletrónica de consumo do mundo. Nesta terça-feira volta a abrir portas ao público, naquela que é a 53ª edição da feira de tecnologia.
Por realizar-se logo no início de janeiro, o CES tem sido, ano após ano, o palco das primeiras grandes revelações de algumas das principais marcas de tecnologia de consumo e é o barómetro para aquilo que se deve esperar do ano tecnológico – muitos dos produtos anunciados em Las Vegas vão ser os grandes lançamentos das marcas nos próximos meses.
Na edição de 2020 da feira, tópicos como a quinta geração de redes móveis (5G), inteligência artificial, veículos elétricos e mobilidade inteligente, equipamentos para videojogos, televisores 8K e ecrãs dobráveis prometem dominar o mediatismo do evento. O CES também é conhecido por ser um lugar de destaque para gadgets de marcas menos conhecidas, mas que têm propostas de valor diferenciadoras – como uma escova que lava os dentes em dez segundos. E para quem gosta de polémica, há um discurso que está a dividir opiniões.
Antes de abrir as portas ao público, as apresentações para a imprensa fazem “mexer” a feira e de Las Vegas já chegaram grandes novidades: do carro elétrico da Sony, à consola portátil da Dell, passando pelo televisor 8K sem moldura da Samsung ou pelo primeiro monitor com 360 Hz do mundo.
O CES 2020 promete mais novidades até sexta-feira, 10 de janeiro, dia em que termina o certame tecnológico.