A Conferência Internacional de Exploração do Espaço Profundo decorreu na província de Anhui, na China, e foi o palco escolhido pelo país asiático para apresentar as duas fases do projeto que visa a construção da ILRS (de International Lunar Research Station). O plano original tinha sido apresentado em 2021, em conjunto pela China e pela Rússia, e na época visava a construção de uma base robótica através do lançamento de cinco foguetões superpesados entre 2030 e 2035.
Agora, a China parece ter assumido as rédeas da iniciativa e detalha que este desenvolvimento se vai fazer em duas fases, com a primeira a terminar em 2035 e a segunda em 2050. Wu Yunhua, responsável pelo projeto, explicou aos jornalistas que o modelo completo vai ser “uma rede lunar abrangente que usa a estação orbital lunar como um núcleo central e a estação do polo sul como uma base primária, e irá incluir pontos de exploração no equador lunar e no lado mais distante da Lua”, cita o Space.com.
No que toca a necessidades energéticas, a China pretende usar geradores nucleares, energia solar e radioisotopos. O projeto visa ainda comunicações rápidas à superfície da Lua, também entre o astro e a Terra, assim como veículos para serem usados na Lua, caso de um meio de transporte não tripulado de longo alcance e vários outros pressurizados e não pressurizados.