O LunA-10 visa construir o paradigma da economia lunar, com a criação de soluções que possibilitem a criação de sistemas lunares transversais a várias missões. A publicação Interesting Engineering dá como exemplo a criação de uma estação de abastecimento de energia que pode também ser usada como central de comunicações e porto de navegação, ao mesmo tempo que transmite energia sem fios para alimentar sistemas e veículos à sua volta.
Sabe-se que há 14 empresas, entre as quais a SpaceX e a Blue Origin, envolvidas neste projeto de longo curso, mas não se conhece ainda os nomes de todas, nem quais os projetos que estão a ser desenvolvidos. O nome da Northrop Grumman e o projeto da ferrovia lunar são os primeiros a ser revelados.
A intenção do desenvolvimento dos caminhos de ferro passa por replicar o crescimento económico que se registou na Terra com a chegada da ferrovia no século XIX. “A projetada rede de ferrovia na Lua pode servir para transportar humanos, mantimentos e recursos para outras empreitadas comerciais na superfície da Lua, contribuindo para uma economia espacial para os EUA e parceiros internacionais”, lê-se no comunicado de imprensa.
Para já, o foco está na definição das interfaces e dos recursos necessários para construir a ferrovia, podendo também identificar-se desde já os riscos tecnológicos e logísticos associados e chegar a uma estimativa de custos. O grupo vai ainda identificar os protótipos, analisar o design e os requistos de arquitetura necessários para tornar este projeto operacional.
No próximo mês decorre o Encontro da Primavera do Consórcio de Inovação da Superfície Lunar onde poderão ser apresentados mais pormenores sobre as empresas e projetos envolvidos no LunA-10.