A JAXA, agência espacial do Japão, está a colaborar com o Centro Aerospacial alemão (DLR) e a agência espacial francesa (CNES) na missão Martian Moons eXploration (MMX) para explorar o ambiente em Phobos, a lua de Marte. O objetivo é obter informação sobre as origens do planeta e perceber melhor as condições naquele astro.
A sonda está na fase final de desenvolvimento, com os instrumentos e sistemas a ficarem completos, previsivelmente, no verão deste ano. A sonda, a que se chamou IDEFIX, vai mesmo recolher amostras e depois regressar à nave-mãe da missão, explica o Interesting Engineering.
“Estamos muito entusiasmados por colaborar com a CNES e com o DLR como parte da missão MMX, que tenta clarificar a origem das luas marcianas e o processo evolutivo da esfera marciana, ao recolher amostras de uma das duas luas de Marte – Phobos – pela primeira vez na história espacial”, afirma Hiroshi Yamakawa, presidente da JAXA.
Já no lado do DRL, Anke Kaysser-Pyzalla, presidente do Conselho Executivo da agência, afirma que “o Japão e a França são parceiros estratégicos importantes para o DLR em quase todas as áreas de investigação (…) quando uma sonda atravessar a superfície da lua marciana de Phobos pela primeira vez, teremos puxado as fronteiras tecnológicas para aprender mais sobre o Sistema Solar, sobre Marte e sobre as suas luas”.
Do lado francês, Philippe Baptiste, CEO da CNES, confirma que “a assinatura deste acordo tripartido entre CNES, JAXA e DLR é outro marco importante desta cooperação entre as três nações na missão MMX. Ao estudar as duas luas marcianas, Phobos e Deimos, a missão vai levar a grandes avanços no conhecimento do Sistema Solar”.
A missão tem como data de lançamento estimada no início da década de 2020.