O adágio “dinheiro parado não rende” é daquelas verdades universais que já não carece de demonstração, ainda mais num contexto marcado pela Covid-19.
De facto, um dos efeitos económicos colaterais desta pandemia será o prolongamento, por parte dos bancos centrais, do cenário de taxas de juro negativas com o objetivo de manter controlado o custo do considerável stock de dívida pública das principais economias mundiais, cuja tendência de crescimento se acentuou ainda mais com a atual crise de saúde pública.
Na atual situação, instrumentos como depósitos a prazo ou obrigações do Tesouro, que foram tradicionalmente privilegiados pelos aforradores portugueses como forma de rentabilizarem as suas poupanças, continuarão a oferecer retornos praticamente nulos.
Assim, enquanto potencial investidor, é natural que pergunte se faz sentido continuar a insistir numa estratégia de investimento puramente defensiva e totalmente avessa ao risco. Quais os custos de oportunidade de um posicionamento tão conservador? Muito elevados, seguramente!
É por isso que estou absolutamente convicto de que, de forma crescente, os aforradores portugueses bem informados e aconselhados vão continuar a canalizar as suas poupanças para ativos financeiros que, embora apresentem um risco adicional face ao tradicional depósito a prazo, têm também maior potencial de rendibilidade, aliás historicamente verificado.
De facto, através de planeamento a médio-longo prazo, diversificação, acesso a informação de qualidade e, sobretudo, com aconselhamento financeiro de excelência, está ao alcance do investidor português começar a rendibilizar as suas poupanças de forma mais efetiva, mas inteiramente ajustada ao seu perfil de risco, através de fundos de investimento, PPR ou seguros de capitalização, entre outras possibilidades.
Esta é uma evolução que o Bankinter incentivou desde que chegou a Portugal, em 2016, apoiando os seus clientes na procura e seleção de soluções de investimento mais interessantes, em função dos objetivos e perfil de risco de cada investidor, que aportem mais valor àquelas que são, muitas vezes, as poupanças que resultam de uma vida de trabalho.
Há quase um ano fomos todos surpreendidos pela pandemia e sucessivos confinamentos. No entanto, não só mantivemos como aprofundámos o nosso modelo relacional e de proximidade com os nossos clientes, algo fundamental no aconselhamento e acompanhamento dos seus investimentos.
Tal como sucedeu com as famílias e as empresas, o Bankinter teve de se reinventar de forma a manter a proximidade com os seus clientes, tanto presencialmente nas agências que, com medidas acrescidas de segurança e proteção de todos, permanecem abertas, como remotamente, tirando partido das novas tecnologias.
Para isso, desenvolvemos ferramentas digitais de apoio à decisão de investimento e gestão financeira, de que são exemplo as nossas soluções de Mobile Banking, o reforço das funcionalidades do Bankinter Broker, a Plataforma de Investimentos ou a assinatura de documentos à distância, por exemplo através de Chave Móvel Digital.
Tudo isto sem perder o foco humano e pessoal, alicerçado na dedicação e preparação da nossa equipa de colaboradores, que conta aliás com mais de 300 profissionais com certificações internacionais da European Financial Planning Association, as mais prestigiantes no âmbito da Assessoria e Aconselhamento Financeiro e está, portanto, particularmente bem capacitada para, através de um serviço personalizado, avaliar as necessidades dos clientes e apoiar as suas decisões de investimento, em função do seu perfil de risco e dos seus objetivos de poupança e de investimento.
Em suma, no processo de escolha do parceiro certo para a gestão dos seus investimentos, o investidor deverá valorizar a experiência da equipa com quem vai trabalhar, a qualidade e solidez da informação disponibilizada e a capacidade de inovar ao nível de produtos e soluções, selecionando os mais adequados ao seu perfil e objetivos de investimento. Ficará assim bem posicionado para reencontrar a tão almejada rendibilidade perdida.
Artigo publicado na edição 443 da EXAME, de março de 2021