Há um chatbot que consegue explicar-lhe a Teoria da Relatividade como um poema de Fernando Pessoa. Um telescópio espacial está a enviar-nos imagens de galáxias como elas eram há 13,5 mil milhões de anos. A Inteligência Artificial (IA) consegue prever a estrutura de quase todas as proteínas e estamos mais perto de uma vacina universal contra a gripe. As fontes de energia alternativas continuam a dar saltos gigantescos e baterias poderosas podem ser carregadas em poucos minutos. Estamos a voltar ao Espaço!
Há dias em que o telejornal parece um filme de ficção científica. Mas o entusiasmo que gera pode não corresponder a uma inovação significativa. Na verdade, os avanços científicos têm sido cada vez menos revolucionários. As últimas sete décadas deixaram-nos uma Ciência menos disruptiva, com consequências óbvias para o crescimento económico.