A start-up que se dedica a oferecer às empresas soluções de compensações flexíveis – os chamados flex benefits – revelou recentemente os resultados dos dados que analisou dos mais de 10 mil utilizadores dos seus cartões para perceber onde estão a recair as preferências dos portugueses no que toca a benefícios dados pelas empresas. O gasto médio mensal dos colaboradores que usam estes serviços ronda os €300, atualmente.
“Os produtos de Poupança e Reforma são, desde o início do ano, um dos benefícios que mais procura têm tido por parte dos colaboradores que já usam Coverflex. Também por isso, a Coverflex continua a investir em produtos deste tipo, como o PPR Poupança E e o Seguro de Capitalização Grupo Aberto, disponibilizados em parceria com a Real Vida. Também por isso, temos privilegiado a nossa aposta numa experiência totalmente digital em todos os benefícios disponibilizados”, revela Rui Carvalho, COO e cofundador da Coverflex num comunicado enviado à imprensa.
Os mesmos dados mostram ainda que os Vales Coverflex Infância, que podem ser usados para pagar cresces e escolas de crianças até aos 7 anos, ocupam o segundo lugar na procura (23,4%) sendo as despesas com educação e formação as que sobem ao pódio no terceiro lugar (9,6%). As despesas com saúde e bem-estar (5,2%) e com transportes ocupam os últimos lugares.
Os portugueses parecem, assim, refletir nas suas opções de investimento diário aquilo que é seu o perfil genérico quando se trata de aplicar o seu dinheiro, e que é conhecido por ser conservador – daí que prefiram as Obrigações do Tesouro os PPR a investimentos mais arriscados como ações, mesmo que o retorno financeiro seja muito menor.
O que estes números mostram também é que as compensações flexíveis parecem mesmo ter vindo para ficar, com muitos trabalhadores a negociar parte do seu salário em flex benefits, mais adequados àquilo que são as suas necessidades e desejos. Um estudo sobre o assunto, elaborado pela mesma start-up – e que pode ser consultado aqui – mostra que atualmente 6 em cada 10 participantes têm acesso a benefícios flexíveis.
E que se tivessem a possibilidade de escolher entre um salário bruto de €25.000 anuais ou um salário bruto de €21.000 anuais mais €5.000 em benefícios flexíveis (valores que representam o mesmo custo aproximado para a empresa no que respeita à despesa com o colaborador), 55,7% dos participantes optaria pela modalidade de salário e benefícios. Apenas 10% dos participantes admite não ver vantagens associadas a uma política de benefícios flexível.
Entretanto, a Coverflex aproveitou o envio da informação relativa a estes dados e em jeito de presente de natal anunciou que “de forma a facilitar às PME’s portuguesas a atribuição de benefícios flexíveis aos seus colaboradores” terá disponível até 31 de dezembro uma campanha de subscrição do Cartão Refeição Coverflex dirigida a empresas com até 25 colaboradores e que oferece uma anuidade gratuita deste produto.