Esticar o braço, levantar a manga da camisa, encostar o relógio ao terminal de pagamento e…já está! Os novos relógios apresentados pela marca suíça permitem aos utilizadores associar-lhes um cartão de débito, de crédito ou um cartão pré-pago e realizar pagamentos como se de um cartão multibanco se tratasse.
“Funciona como um cartão contactless, com toda a segurança”, resume aos jornalistas do diretor de Marketing da Swatch, Luís Gomes, na apresentação que aconteceu esta quarta-feira, 2 de dezembro, na sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa. “A diferença é que não precisamos do cartão. E tal como com o nosso Multibanco, o terminal só nos pede o PIN se fizermos um pagamento superior a €50”
Durante as primeiras semanas – até dia 15 de janeiro de 2021 – este será um serviço exclusivo para clientes que tenham conta aberta na Caixa Geral de Depósitos, que oferecerá um cartão pré-pago como parte da campanha. A partir daí, todos os cartões de outros bancos passam a poder ser associados aos cinco modelos disponíveis na linha ONGPAY.
São quatro modelos com caixas de 41mm em cores tão diversas quanto verde-tropa, azul, branco ou preto e dois de 47mm em branco e preto, com bracelete camuflada. O preço dos relógios varia entre os €85 e os €105 e todos os modelos estão disponíveis a partir desta quinta-feira nas lojas Swatch, no site da marca e também aos balcões da CGD ou através dos canais digitais da instituição bancária.
A SwatchPay App permite ainda definir diferentes funcionalidades de segurança, nomeadamente consulta de movimentos, bloqueio em caso de roubo ou suspensão de utilização do cartão.
A possibilidade de associar um cartão pré-pago está particularmente direcionada para os mais novos, que podem passar a sair de casa apenas com o relógio do dia-a-dia, mas com possibilidade de os pais o transformarem em cartão bancário se necessário. Além de permitir controlar em tempo real os movimentos efetuados com o mesmo.
Portugal é assim o sétimo mercado a contar com esta tecnologia da Swatch, que estreou o SwatchPay em 2017, na China. “Há mercados onde estes modelos já representam 15% das vendas da marca”, salienta Luís Gomes, sem querer avançar expectativas de vendas para o mercado nacional.