Manuel de Sá Machado

Mestre em Relações Internacionais na Universidade de Leiden
Opinião

Reconhecimento da Palestina, justiça atrasada

Enquanto Israel for recebido como parceiro comercial, como fornecedor de armas, como participante desportivo, e os seus líderes genocidas forem recebidos nas capitais europeias, o reconhecimento da Palestina não passará de um gesto simbólico, vazio, insuficiente e cúmplice

Opinião

Saara Ocidental – a última colónia de Africa

A questão central não pode ser se o plano de autonomia é credível, mas se a comunidade internacional está disposta a que exista ainda em África um povo colonizado sem o direito à autodeterminação. Mais uma vez fica evidente como os interesses económicos valem mais que os direitos dos povos

Opinião

“There’s something happening here”: O som do mundo a arder e o nosso silêncio

O silêncio não é prudência. É abdicar de lutar.

Opinião

A ONU e o mito da guerra evitada

O poder de veto usado principalmente pela URSS/Rússia e os EUA torna o direito internacional condicional e não obrigatório e o direito dos povos negociável. Quando a Rússia pode vetar resoluções sobre as suas ações na Ucrânia, ou os EUA podem vetar resoluções que ponham em causa o seu aliado Israel, o direito internacional enfraquece e o princípio da equidade jurídica é ignorado. A ideia de imparcialidade que está na origem da ONU fica comprometida

Opinião

O tabu do genocídio: O exemplo do relatório Yoorrook

Apesar de membro da Convenção de 1948, Portugal tem não só passado ao lado do reconhecimento do genocídio na Palestina, como apresentado resistência em enfrentar o seu próprio passado colonial, negligenciando assim a sua responsabilidade histórica. Com efeito, o reconhecimento do genocídio do povo palestiniano tal como o genocídio Herero na Namíbia, entre outros, forçosamente obrigar-nos-ia a confrontar-nos com as nossas ações em Africa

Opinião

A questão da Palestina, cobardia portuguesa

Quando Portugal se recusa a reconhecer a Palestina está a aceitar e a legitimar um sistema de apartheid moderno

Opinião

Falha diplomática: Istambul merece mais do que um Consulado Honorário

Ter apenas um consulado honorário numa das maiores metrópoles do mundo apouca a história diplomática portuguesa.