Reconhecimento da Palestina, justiça atrasada
Enquanto Israel for recebido como parceiro comercial, como fornecedor de armas, como participante desportivo, e os seus líderes genocidas forem recebidos nas capitais europeias, o reconhecimento da Palestina não passará de um gesto simbólico, vazio, insuficiente e cúmplice
Saara Ocidental – a última colónia de Africa
A questão central não pode ser se o plano de autonomia é credível, mas se a comunidade internacional está disposta a que exista ainda em África um povo colonizado sem o direito à autodeterminação. Mais uma vez fica evidente como os interesses económicos valem mais que os direitos dos povos
“There’s something happening here”: O som do mundo a arder e o nosso silêncio
O silêncio não é prudência. É abdicar de lutar.
A ONU e o mito da guerra evitada
O poder de veto usado principalmente pela URSS/Rússia e os EUA torna o direito internacional condicional e não obrigatório e o direito dos povos negociável. Quando a Rússia pode vetar resoluções sobre as suas ações na Ucrânia, ou os EUA podem vetar resoluções que ponham em causa o seu aliado Israel, o direito internacional enfraquece e o princípio da equidade jurídica é ignorado. A ideia de imparcialidade que está na origem da ONU fica comprometida
O tabu do genocídio: O exemplo do relatório Yoorrook
Apesar de membro da Convenção de 1948, Portugal tem não só passado ao lado do reconhecimento do genocídio na Palestina, como apresentado resistência em enfrentar o seu próprio passado colonial, negligenciando assim a sua responsabilidade histórica. Com efeito, o reconhecimento do genocídio do povo palestiniano tal como o genocídio Herero na Namíbia, entre outros, forçosamente obrigar-nos-ia a confrontar-nos com as nossas ações em Africa
A questão da Palestina, cobardia portuguesa
Quando Portugal se recusa a reconhecer a Palestina está a aceitar e a legitimar um sistema de apartheid moderno
Falha diplomática: Istambul merece mais do que um Consulado Honorário
Ter apenas um consulado honorário numa das maiores metrópoles do mundo apouca a história diplomática portuguesa.