Como que a celebrar o regresso do calor, este fim-de-semana foi quase um pleno de acontecimentos em Portugal: houve Taylor Swift encher o estádio da Luz não uma, mas duas noites seguidas – e sobre isso, vale a pena ler a prosa do Pedro Dias de Almeida -, houve o Porto a ganhar a Taça no Jamor e a encher de alegria os milhares de fãs que, findo o campeonato, precisavam agora de um jogo (e um resultado) que alimentasse a alma durante os meses das férias e houve, ainda, eleições na Madeira.
Ontem à noite, o PSD de Miguel Albuquerque sagrou-se vencedor de uma noite que não foi particularmente surpreendente, mas que deu ao partido o seu pior resultado na região: 36,1%, uma maioria relativa que o vai obrigar a muitos consensos para poder governar. A surpresa da noite foi para o Juntos Pelo Povo, de Élvio Sousa, que reforçou o estatuto de terceira força política, com 16,9% dos votos. O PS repete os últimos resultados, e garante 11 deputados no Parlamento Regional. Agora serão precisos vários dias de negociações, acordos e combinações para que se chegue a um Executivo com condições de governar, mas uma coisa é certa: parece bastante absurdo que tenhamos de ter passado por tudo isto para termos exatamente o mesmo presidente regional a liderar o arquipélago.
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