Talvez não sejam necessárias grande teorias de ciência política e comentadores descartáveis para explicar o tal afastamento entre a política e os cidadãos. O dia de ontem foi claro: enquanto alguns, com o Presidente da República à cabeça, preocuparam-se excessivamente com política, o povo deu-lhes uma lição de como se festejam as datas essenciais em democracia.
Marcelo Rebelo de Sousa bem tentou comportar-se como o convidado que pretende roubar o protagonismo ao aniversariante. Num almoço com jornalistas estrangeiros, o Presidente da República resolveu entrar pelo revisionismo histórico, defendendo que Portugal deve reconhecer o passado e pedir desculpa pela época colonial.