Começo, desde já, por expressar a minha esperança de que não vir a ser processado por Pedro Abrunhosa, por ter ousado escolher para título deste texto a mesma frase comum da nossa língua que ele usou numa das músicas do seu extraordinário álbum de estreia, Viagens, editado em 1994. Isto dito, o apelo à calma que pretendo fazer dirige-se sobretudo aos adeptos do Benfica, mas também a todos os dos demais clubes, nomeadamente os que habitualmente lutam pelos títulos. É verdade que derrotas como aquela que as águias sofreram, no domingo, frente ao eterno rival FC Porto são como murros no estômago e podem deitar qualquer um a baixo. Mas podem não passar de um mero percalço. Sobretudo se todos se habituarem a entende-las como apenas um dos três resultados possíveis num desporto disputado por duas equipas que começam o jogo com os mesmos onze jogadores. E que as contas dos campeonatos se fazem no fim.
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