Ficou ontem a conhecer-se o segundo finalista do Campeonato do Mundo de futebol, que decorre desde dia 20 de novembro no Qatar. Depois de, na véspera, a Argentina ter ganho à Croácia por 3-0, a França bateu ontem a extraordinária seleção de Marrocos por 2-0. Em mais uma prova cabal de que o futebol é, apesar de imprevisível, um desporto que premeia, a cima de tudo, o talento e a competência, o resultado de quase um mês de competição ditou que a final seja disputada por aquelas que foram, de facto, as duas melhores equipas do torneio. É verdade que ambas sofreram derrotas com equipas teoricamente mais fracas (a Argentina entrou no Mundial a perder com a Arábia Saudita e a França terminou a fase de grupos com uma derrota frente a Tunísia), mas conseguiram ser, ao logo de toda a prova, as equipas mais sólidas, que praticaram futebol atrativo, sempre virado para a conquista da vitória e que souberam contornar as dificuldades que os sucessivos adversários lhes foram colocando. Dois grupos de jogadores extraordinariamente talentosos, capazes de funcionar como equipas solidárias, permitindo que do seu seio surgisse o brilho dos predestinados: Messi, entre os argentinos, e Mbappé, entre os gauleses.
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