Primeiro, a declaração de interesses: o autor destas linhas escreveu o prefácio do novo livro de Germano Silva, Porto – As Histórias que Faltavam (Porto Editora), que hoje é lançado, com celebração de arromba e bolo a condizer, na Biblioteca Almeida Garrett, pelas 18.30. Quero crer, porém, que o leitor não levará a mal o pretexto nem a eventual inconveniência. Afinal, o jornalista e escritor, a que chamo “a pele do Porto”, faz 90 anos e a cidade deve-lhe, antes de tudo, o incansável garimpo das memórias e da sua granítica identidade, essas que nos protegem de modas, futuros instantâneos e ilusões de cidade-postal.
Acresce que o Germano Silva é da casa, mesmo que já cá não esteja. Nas páginas do semanário O Jornal (antecessor da VISÃO) e na revista de que foi fundador e delegado a partir da Invicta deixou prosa de monta, sempre costurada a muito caminho andado e sola gasta, com vício incorrigível de ouvidor.
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