Diogo Travassos, responsável operacional do projeto na Entrajuda, explicou que dois dos protocolos – com o Concelho Nacional da Sociedade de S. Vicente de Paulo e com a União das Misericórdias Portuguesas – vão servir para que estes organismos verifiquem a idoneidade das instituições a ajudar, enquanto o acordo com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade visa divulgar a plataforma.
“Uma das nossas preocupações é que as instituições que entram na plataforma sejam idóneas o mais possível, já que a instituição não é o recetor final do bem mas quem o entrega à pessoa individual. [Por isso] é preciso garantir que [as instituições] existem e que ajudam as pessoas e estes protocolos são para reforçar esse facto”, frisou à Lusa.
O projeto, que arrancou a 30 de abril, alberga hoje cerca de 3.872 instituições e regista mais de 2.400 oportunidades de voluntariado, numa iniciativa que agrega a Bolsa de Voluntariado e o Banco de Bens e de Equipamentos, onde pessoas e instituições se podem inscrever para doar ou receber tempo e bens.
O coordenador considera que o projeto tem sido “inovador e facilitador”, sobretudo porque o site do ‘Dar e Receber’ “veio preencher uma lacuna”, já que era “uma necessidade em Portugal”. Apesar de sublinhar que, na altura de verão, as doações “amainam um pouco”, Diogo Travassos explicou que tem havido “mais transações”.
Os principais pedidos são de material informático e eletrodomésticos, enquanto a maioria das doações são de mobiliário e roupa.