A organização da Amnistia Internacional está a desafiar os jovens portugueses a tornarem-se agentes de mudança. O projeto chama-se Escolas Amigas dos Direitos Humanos e já decorre em outros 20 países, espalhados pela Europa, América Latina e Africa. Segundo explica Teresa Pina, diretora da secção portuguesa da AI, “a ideia é transmitir valores de defesa dos direitos humanos através da inclusão destas temáticas não só nos currículos e nas atividades extracurriculares, como também no ambiente escolar” .
Os bons exemplos não faltam. Nas escolas do Benim, do Gana e da Polónia foi mesmo possível diminuir o bullying; na Irlanda, pais e filhos abraçaram a causa da luta contra a marginalização dos alunos imigrantes;na Dinamarca, uma escola conseguiu a adesão dos habitantes aos debates e também que alunos, pais e professores contribuíssem para o arranjo e a limpeza dos recintos escolares.
“Queremos transformar as escolas em espaços que educam para os direitos humanos”, diz ainda Teresa Pina. Especialmente dedicada às escolas secundárias, a iniciativa avança em setembro e já conta com algumas candidaturas. O formulário e outras informações a quem quiser participar estão disponiveis no site da Amnistia Internacional.