Porque, de facto, em quase tudo na vida, esta máxima pode ser aplicada. O AEV serviu para promover o voluntariado; cativar, contaminar o vizinho do lado para experimentar, aumentando, assim, o número oficial de voluntários em Portugal, que, mesmo em percentagem relativamente baixa, já representa 1% do nosso PIB. Com o voluntariado todos ficam a ganhar. E é por isso fundamental continuar a valorizá-lo: deixar sementes espalhadas por todo o lado, na expectativa de criar árvores fortes.
Apesar de existirem diferentes definições (e até tradições!) à volta do tema, o certo é que, seja onde for, os voluntários trabalham todos em prol dos outros, em prol da sociedade. Em alguns países, a prática do voluntariado é mesmo uma mais-valia curricular, uma vez que, através destas experiências, são dinamizadas diversas competências sociais, profissionais e humanas. A oportunidade está ai.
É tempo de todos participarem e fazerem a diferença. Jovens, adultos, seniores; em Portugal ou lá fora; em áreas diversas como o ambiente, o desporto e a cultura. Para além da área social, é essencial partilhar boas práticas de voluntariado em ações menos “convencionais”. Voluntariado nos serviços públicos, nas prisões, na floresta ou no mar.
Espontaneamente, já começaram a surgir em Portugal experiências interessantes de mobilização de grupos de pessoas que se juntam por uma causa – limpar uma extensão de areia ou de mata; reflorestar zonas do País; recuperar painéis de azulejos.
Agora, há que sistematizar esta ajuda. Formalizá-la, num contexto de compromisso. E cada um de nós assumir a responsabilidade de prestar esta ajuda sempre de acordo com as nossas disponibilidades. Porque mais importante do que fazer muito e muitas vezes, é fazer bem feito e regularmente.