“No próximo mês, os pais poderão ligar a sua conta à dos seus filhos menores” e “controlar a forma como o ChatGPT responde aos seus filhos adolescentes com regras de comportamento do modelo”, anunciou esta terça-feira a OpenAI, que adianta que também será possível aos pais serem alertados caso seja detetada uma “angústia aguda” nas conversas dos seus filhos e controlarem as definições da conta.
“Continuamos a melhorar a forma como os nossos modelos reconhecem e respondem a sinais de sofrimento mental e emocional”, garantiu a empresa.
Este anúncio surge na sequência de uma publicação num blogue, no final de agosto, em que a empresa indicava que estava a preparar um mecanismo de controlo parental.
No dia anterior à publicação, os pais de um adolescente californiano de 16 anos que se suicidou entraram com uma ação judicial contra a OpenAI, acusando o ChatGPT de ter fornecido ao seu filho instruções detalhadas para acabar com a sua vida e de ter encorajado o ato.
Além do controlo parenta anunciado esta terça-feira, a OpenAi anunciou ainda que tomará outras medidas ao longo dos próximos quatro meses, como o redirecionamento de certas “conversas sensíveis” para modelos de raciocínio mais avançados, como o GPT-5-thinking.