Daqui a nada, pelas seis da tarde desta quinta-feira, 20, “faça chuva ou faça sol”, conforme diz a convocatória da manifestação, haverá um grupo de pessoas indignado em frente à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. Cada uma levará o que comer e beber e participará numa “roda de conversa” até às dez e meia da noite, a propósito do caso de Ana Paula, mostrando assim a sua solidariedade para com esta história de contornos inexplicáveis e pedindo a resolução desta e de outras situações idênticas.
Lá dentro, estará ainda esta são-tomense a olhar, embevecida, para Heitor, o seu quarto filho, o primeiro do género masculino. Não faltará muito para que tenha de deixá-lo ali, com dois dias, aos cuidados da equipa da maternidade, até que a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) tome conta da ocorrência. O pai é figura ausente neste processo.