Velhos são os trapos, diz a sabedoria popular, mas também aquele que muitos consideram ser o melhor futebolista de todos os tempos. A um ritmo de mais de meio milhão de euros por dia (de acordo com as notícias sobre a mais recente renovação de contrato), Cristiano Ronaldo caminha a passos largos para se tornar, já no próximo dia 5 de fevereiro, um dos quarentões mais bem-sucedidos da história do futebol e do desporto mundial. Muito poucos conseguiram, como ele, manter-se a competir ao mais alto nível com uma idade tão avançada. E ainda menos foram capazes de, na mesma altura da vida, continuar apostados em estabelecer recordes e em atingir novas metas. Para o madeirense mais famoso do mundo, parece não haver limites e tudo é sempre possível. Seja chegar aos 1000 golos, seja ser o único a marcar em seis Campeonatos do Mundo. O futuro é já ali.
A defender as cores do Al Nassr desde 2023, Cristiano Ronaldo terá chegado recentemente a acordo com o clube saudita para prolongar o contrato que os une até 2026. Em troca, o craque português receberá cerca de 200 milhões por ano, o que representa a módica quantia de 3,8 milhões por semana ou, se quisermos ser ainda mais minuciosos, 550 mil euros por dia. Um contrato que, além de ser o mais caro de sempre da história do futebol, abre portas aos dois grandes objetivos que CR7 terá traçado para o final da sua carreira. Jogando até 2026 no Al Nassr, o avançado português tem a oportunidade de alcançar a tão desejada marca dos 1000 golos (no último domingo, 26, chegou o 920º golo) e mantém aberta a via para representar a Seleção Nacional, ao serviço da qual poderá disputar mais uma fase final de um campeonato do mundo. Se Portugal lograr o apuramento para o Mundial2026, que se disputará nos EUA, Canadá e México, Cristiano Ronaldo poderá ter a oportunidade de participar na sua sexta fase final consecutiva e ser o único da história do futebol a marcar em seis mundiais.