Se pensarmos numa cidade em que o contemporâneo não deu cabo do tradicional, é Olhão que nos aparece na memória. Normalmente encarada apenas como ponto de passagem e porto de saída para as ilhas da Armona, da Culatra e do Farol, tem muito para contar pelas suas ruas.
De manhã, junto ao irresistível mercado – são dois, na verdade, um de peixe, outro de frescos –, o ritmo é acelerado e intercultural. Cruzamo-nos com muita gente, local e nem por isso, que anda às compras ou a tomar o pequeno-almoço numa das esplanadas que circundam estes peculiares edifícios de 1916 (renovados já no século XXI). Tudo isto se passa lado a lado com a ria Formosa – estamos em pleno parque natural.